FAÇA O QUE EU DIGO, E NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO

a boa nova do Ensino-Aprendizagem entre professores e os alunos das instituições superiores

Palavras-chave: Caso para ensino, Taxonomia de Bloom revisada

Resumo

Este artigo retrata relato de metodologia como um possível recurso pedagógico para ensinar os alunos do curso de administração, em vista que tal metodologia vai ao encontro dos degraus mais altos da Taxonomia de Bloom. O método de pesquisa se classifica em abordagem qualitativa, de natureza aplicada. Sobre o objetivo de pesquisa foi utilizado o estudo exploratório e descritivo, e como procedimento técnico foi utilizado o levantamento bibliográfico. Buscou-se levantar os seguintes aspectos: a relação da taxonomia de Bloom com a metodologia caso para ensino, além de sua conceituação, histórica e objetiva. Outro objetivo, foi de identificação aos tipos e a adequação, além da possibilidade de implantação à realidade em cursos superiores de administração. Os resultados encontrados foram que o uso do caso para ensino como recurso pedagógico possibilita a faculdade observar os vínculos entre o ambiente de ensino e o mundo real das organizações, favorecendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas nos estudantes através da análise, da síntese e do julgamento, características estas também encontradas na taxonomia de Bloom em seus degraus mais elevados.

Biografia do Autor

Ruan Carlos dos Santos, UNIVALI/Doutorando em Administração

Doutorando em Administração pela UNIVALI. Mestre em Administração de Empresas pela UNIVALI. Especialista em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia pela FCV. Especialista em Gestão Empresarial pela FAPAG. Especialista em EAD e Metodologia Superior pela UNISOCIESC. Licenciatura em Filosofia e Ciências Sociais pela FAERPI. Bacharelando em Administração pela UFSC. Bacharel em Teologia pela FACASC. Bacharel em Filosofia pela UNISUL. Membro do Grupo. Estudos de Estratégia e Performance (GEEP) do CNPQ / UNIVALI

Ismael Luiz dos Santos, SENAI SC/Professor do curso de Aprendizagem industrial

Doutorando no curso de Administração. Mestre em Administração pela UNIVALI (2015), Pós-Graduado em Docência no ensino Superior pela Faculdade AVANTIS (2015), MBA Gestão Empresarial pela GAMA FILHO (2012) e Graduado em Design pela UNIVALI (2007).

Referências

ANDERSON, L. W. et. al. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom's Taxonomy of Educational Objectives. Nova York: Addison Wesley Longman, 2001. 336 p.
APAYDIN, M. (2008). Making a case for the case method in Turkey. Journal of Management Development, 27(7), 678-692.
Barney, J. B., & Hesterly, W. S. (2011). Administração Estratégica e Vantagem Competitiva: conceitos e casos (3 ed.). São Paulo: Prentice Hall - Br.
Bloom, B. S. Taxionomia de Objetivos Educacionais:domínio cognitivo.8ª ed. Porto Alegre: Globo, 1983.
Closs, L. Q., Aramburu, J. V., & Antunes, E. D. (2009). Produção Científica sobre o Ensino em Administração: uma avaliação envolvendo o enfoque do paradigma da complexidade. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 7 (2), mai./ago.
CONKLIN, J. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Blooms's taxonomy of educational objectives. Educational Horizons, v. 83, n. 3, p. 153-159, 2005
Gil, A. C. (2010). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. (5 ed.). São Paulo: Atlas.
Ikeda, A. A., Veludo-de-Oliveira, & Campomar, M. C. (2006). O caso como estratégia de ensino na área de Administração. RAUSP, 41 (2), 147-157.
Leenders, M. R., Mauffette-Leenders, L. A., &Erskine, J. A. (2001). Writingcases (4th ed.). Ontario: Richard Ivey School of Business.
Machado, A., & Callado, A. (2007, novembro). Precauções na adoção do método de estudo de caso para o ensino de administração. Anais do Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade da ANPAD, Recife, PE, Brasil, 1.
Mumford, A. (2005). The case method – does learning theory matter? Developmentand Learning in Organizations, 19(4), 17-19. doi: 10.1108/14777280510700344
Nelson, E. (1996). Producing and using case material for research and teaching: a workshop for partners in know-how transfer projects.
Nicolini, A. (2003). Qual será o futuro das fábricas de administradores? RAE, 43 (2), 44-54.
Nuñez, A. M. (2003). El Studio de Casos: un enfoque cognitivo. México: Trillas.
ROESCH, S. M. A. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Roesch, S., & Fernandes, F. (2007). Como escrever casos para o ensino de administração. São Paulo: Atlas.
Roselle, A. (1996). Case Study Method. A learning tool for practice inglibrarian and information specealists. Library Review, 45 (4), 30-38.
Rosier, G. (2002). Using reflectivereportsto improve the case method. Journal of Management Development, 21(8), 589-597. doi: 10.1108/02621710210437563
Swiercz, P. M., & Ross, K. T. (2003). Rational, human, politicalandsymbolictext in Harvard Business School cases: a studyofstructureandcontent. Journal of Management Education, 27(4), 407-430. doi: 10.1177/1052562903252511
Vergara, S. (2003). Repensando a relação ensino-aprendizagem em Administração: argumentos teóricos, práticas e recursos. Organizações & Sociedade, 10(28), 134-146.
Vizeu, F., Meneghetti, F.K. & Seifert, R. E. Por uma Crítica ao Conceito de Sustentabilidade nos Estudos Organizacionais. Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD. Curitiba. 2012.
Publicado
2019-12-11
Como Citar
Santos, R. C. dos, & Santos, I. L. dos. (2019). FAÇA O QUE EU DIGO, E NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 21(2), 66 - 89. https://doi.org/10.33836/interacao.v21i2.247