Analysis of the adequacy of the curriculum of undergraduate Medicine courses regarding the pursuit of a medical career
DOI:
https://doi.org/10.33836/interacao.v26i2.894Keywords:
Medicine, Curriculum, Career PlanningAbstract
The Medicine course includes mandatory subjects and extracurricular activities, essential for graduation. However, some universities do not offer a specific subject on understanding the medical career and its possible trajectories after graduation. The objective is to evaluate the presence and quality of the provision of knowledge about pursuing a medical career during the years of undergraduate Medicine. Observational, cross-sectional study, with a qualitative approach, using Google Forms. The sample was made up of 81 participants, the majority of whom graduated between 2000 and 2019. More than half said they had never received guidance or classes in Health Management. Managing your own business was the biggest difficulty faced at the beginning of your career, and almost all agree that a greater number of classes on Health Management during graduation would have contributed positively to the beginning of their career. The lack of a curricular standard that adequately prepares students for planning and managing their careers deserves attention. The results highlight the importance of a more structured approach to the training and professional practice of doctors, which includes not only clinical skills, but also management, finance and entrepreneurship skills.
References
AMARAL, J. L. Duzentos anos de ensino médico no Brasil. 2007. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
AMORETTI, R. A educação médica diante das necessidades sociais em saúde. Revista brasileira de educação médica, v. 29, p. 136-146, 2020.
ARAÚJO, E. T. et al. Fatores de decisão de carreira durante a graduação. Revista de Carreiras e Pessoas, v. 8, n. 2, 2018, pp.151-171.
BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso Editora, 2017.
BADUY, R.; FEUERWERKER, L.C.M.; ZUCOLI, M; BORIAN J.T. A regulação assistencial e a produção do cuidado: um arranjo potente para qualificar a atenção. Cader¬nos de Saúde Pública (ENSP. Impresso). 2011; 27 (2): 295-304.
BENCKE, B. C. A formação profissional na Universidade Estadual do Oeste do Paraná: um olhar para a saúde do aluno. 2020. 113 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel - PR.
BRASIL. Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/CPN no 6/2021. Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de medidas no retorno à presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares - Cursos de Graduação. Brasília, DF: 2014.
CANTIELLO, J.; CORTELYOU-WARD, K. H. The American Recovery and Reinvestment Act. The Health Care Manager, v. 29, n. 4, p. 332–338, out. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Programa: Mais Médicos - Dois anos: Mais Saúde para os Brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
BUSSAD, T. F. S. Leitura com médicos: a educação da sensibilidade pela estética. 2006. Dissertação (Mestrado em Letras) – Departamento de Letras, Universidade Católica do Rio de Janeiro.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Lideranças médicas defendem disciplinas sobre empreendedorismo. 2018. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/noticias/liderancasmedicas-defendem-disciplinas-sobre-empreendedorismo/. Acesso em: 5 abr. 2024.
CORDEIRO, E. R. Avaliação da Educação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, 18(2), p. 53-54, mai/ago, 1994. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/5kmK5wbWZ6WthMbRn5Lmz9B/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 5 abr. 2023.
DE ALMEIDA, C. G.; SOCCI, V. Inserção profissional e carreira de formandos e egressos brasileiros: revisão da literatura. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 18, n. 1, p. 81-92, 2017.
DUTRA, J. S. Administração de Carreira: uma proposta para repensar a Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.
FELICETTI, V. L.; ALBERTO, F. C. Trajectories in higher education: ProUni in focus. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Apr 2017, vol.25, no.95, p.308-329.
FERREIRA, A. V., FRESTA, M., SIMÕES, C. F.; SAMBO, M. D. R. B. (2014). Desafios da educação médica e da investigação em saúde no contexto de Angola. Revista Brasileira de Educação Médica, 38(1), 133-141.
FERREIRA, R.A.; PERET FILHO, L.A.; GOULART, E.M.A.; VALADÃO, M.M.A. O estudante de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais: perfil e tendências. Rev. Assoc. Med. Bras. 2000; 46(3):224-231.
FESTA, M. Os Médicos devem “Fazer Periferia”? (Angola, 2017). Artigo de Opi¬nião. Rev. Cient. Clin. Sagrada Esperança. Ano 9, N.º 7. Luanda, Outubro 2017 (p. 7-12). ISSN 2312-3923
FEUERWERKER, L.C.M., org. Micropolítica e saúde: produção do cuidado, gestão e formação. Porto Alegre: Rede UNIDA; 2014; 174.
FEUERWERKER, L.C.M. Além do discurso de mudança na educação médica: processos e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002.
FEUERWERKER, L.C.M. Médicos para o SUS: gestão do trabalho e da educação na saúde no olho do furacão! Interface (Botucatu). 2013;
FILHO, M.R; PIERANTONI, C. R. O Médico e o mercado de trabalho em saúde no Brasil: revendo conceitos e mudanças. In: Ministério da Saúde. Observatório de Recursos Humanos em Saúde no Brasil: estudos e análises. Brasília: Fiocruz, 2004, v. 2 p. 139-159.
FRANÇA, G, V. A evolução social do médico no Brasil. 40ª Convenção Nacional da UNIMED, Goiânia 22 a 24 de setembro, 2010. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5500754.pdf Acesso em: 20 de abril 2024.
GIRARDI, S. Nicolau. O perfil do "emprego" em saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 423-439, Dec. 1986.
GONTIJO, E.D.; ALVIM, C.G.; DE CASTRO LIMA, M. E. C. Manual de avaliação da aprendizagem no curso de graduação em Medicina. Revista Docência do Ensino Superior, v. 5, n. 1, p. 205-325, 2015.
GROVER, A. When Money Doesn’t Change Everything. Ann. Intern. Med. 2008;149(6):429-430.
GUSMÃO, S. História da Medicina: Evolução e Importância. J. Bras. Neurocir, 15(1): 5-10, 2004.
HAZELBAKER, C. B. Perceived Skills and Abilities Required by Athletic Trainers in Hospital and Clinical Management Positions: A Delphi Study. Journal of Athletic Training, v. 48, n. 1, p. 87–91, jan. 2013.
JANUS, E.; FILAR-MIERZWA, K. Prestige of selected medical professions in the opinion of representatives of these professions. Med Pr Work Health Saf., 70(5):587-95, 16 ago. 2019.
KOUMPOUROS, Y.; TOULIAS, T. L.; KOUMPOUROS, N. The importance of patient engagement and the use of Social Media marketing in healthcare. Technology and Health Care, v. 23, n. 4, p. 495–507, 21 jul. 2015.
LARSON, D. B.; CHANDLER, M.; FORMAN, H. P. MD/MBA Programs in the United States. Academic Medicine, 78 (3), p. 335–341, mar. 2003.
MACHADO, M.H., coord. Os médicos no Brasil: um retrato da realidade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1997. 244 p.
MAGALHÃES, P.; GOMES, G. B., NICOLAU, S. M. (2017). Tempo de Graduação em Medicina: uma Estimativa em 15 Coortes de Graduados na Universidade Agostinho Neto, Angola. Revista Brasileira de Educação Médica, 41(4), 615-622.
MALTA, D.C.; MERHY, E.E. O percurso da linha do cuidado sob a perspectiva das doenças crônicas não transmissíveis. Interface (Botucatu).; 14 (34): 593-606, 2010. [Consultado em 22 de abril de 2019].
MEDICI, A. C. Emprego em saúde na conjuntura recente: lições para a reforma sanitária. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, Dec. 1986. p. 409-422.
MERHY, E.E.; FEUERWERKER, L.C.M.; SILVA, E. Contribuciones metodológicas para es-tudiarlaproduccióndel cuidado ensalud. SaludColectiva. 2012; 8 (1): 25-34.
MIHAIL, D. M.; KLOUTSINIOTIS, P. V. The impact of an MBA on managerial skills and career advancement: The Greek case. The International Journal of Management Education, v. 12, n. 3, p. 212–222, nov. 2014.
MONTEIRO, D. “Cotas foram a revolução silenciosa no Brasil”: afirma deputada e estudante cotista [entrevista a Jaqueline Deister]. Brasil de Fato. 16 mai. 2019. [Consultado em 18 de maio de 2019].
MORRA, D.A.; REGEHR, G.; GINSBURG, S. Medical students, money, and career selection: student’s perception of financial factors and remuneration in family medicine. Family Medicine 2009; 41(2): 105-110.
NETO, J. M. et al. O trabalho do médico: de profissional liberal a assalariado. Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde – ROREHS -, Fortaleza, 2006.
NOGUEIRA. R. P. A força do trabalho em saúde. Revista de Administração Pública, 17 (3), jul/set., 1983, p. 61-70.
NOVIS, A.L.; GEOVANINI, F.; VERAN, L. Medicina Narrativa: a arte do encontro. Thieme Revinter, 2021.
OLIVEIRA et al. A Saúde Coletiva na Formação dos Discentes do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará, Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 35, nº 3; 2011, p. 398-404.
OLIVEIRA, A.P.C.; GABRIEL, M; POZ, M.R.D.; DUSSAULT, G. Desafios para assegurar a dispo-nibilidade e acessibilidade à assistência médica no Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2017; 22(4): 1165-1180.
PERANTONI GUIGEN, A. et al. Fonoaudiologia como opção de carreira universitária: estudo exploratório. Revista CEFAC, v. 16, n. 3, Bauru – SP, 2014, pp. 974-984.
PUDDEY, I.B.; PLAYFORD, D.E.; MERCER, A. B.M.C. Med Educ. 2017; dezembro; 17: 1-13 [Consultado em 22 de abril de 2024]. Disponível em: https://link.springer.com/ article/10.1186/s12909-016-0842-7#citeas.
REZENDE, J.M. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina. São Paulo: Editora Unifesp, os construtores da moderna medicina. pp. 181-200. 2009. ISBN 978-85-61673-63-5.
ROGEL, G. T. S. Autogestão de carreira entre médicos: uma abordagem sobre a dimensão subjetiva da carreira dos profissionais do conhecimento. Tese (doutorado). Curso de Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-12072016- 122041/publico/CorrigidoGeorgia.pdf. Acesso em: 4 abr. 2023.
ROSADO-PINTO, P. et al. Formação de recursos humanos em saúde. Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, v. 18, p. 17-24, 2019.
SANTOS JÚNIOR, C.J. dos et al. Expansão de vagas e qualidade dos cursos de Medicina no Brasil: “Em que pé estamos?”. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 45, p. e 058, 2021.
SARRIS, A. B. et al. O papel do médico na visão da sociedade do século XXI: o que realmente importa ao paciente? Revista Visão Acadêmica, Curitiba, v. 18, nº 1, Jan – Mar/ 2017 – ISSN 1518-8361
SCHEFFER, M. et al. Demografia Médica no Brasil 2015. São Paulo,SP 2015, 284 páginas. ISBN: 978-85-89656-22-1
SCHEFFER, M. et al. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo, SP: FMUSP, CFM, Cremesp, 2018. 286 p. ISBN: 978-85-87077-55-4
SHERRILL, W. W. Dual-degree MD-MBA Students. Academic Medicine, 75, Supplement, p. S37–S39, out. 2000.
SIDAT, M. O Papel das Faculdades e Escolas de Medicina na Retenção dos seus Graduados no Serviço Nacional de Saúde em Moçambique [Apresentação oral na mesa redonda Desafios na Formação de uma Força de Trabalho Competente e Re¬siliente, no 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical; 2019 abr 10-12; Lisboa, Portugal].
SILVA, C. S. C.; TEIXEIRA, M. A. P. (2013). Experiências de Estágio: Contribuições para a Transição Universidade Trabalho. Paidéia (Ribeirão Preto), 23, 103-112. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/1982-43272354201312
SOUZA, M.E.L. Formação, trabalho e identidade: expectativas pessoais e profissionais de futuros médicos. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012.
STELET, B.P. et al. Medicina narrativa e medicina baseada em evidências na formação médica: contos, contrapontos, conciliações. 2020. 189 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.
TESSER, C.D.; POLI NETO, P. Atenção especializada ambulatorial no Sistema Único de Saúde: para superar um vazio. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 941-951, 2017.
VIOTTI, A. C. C. AS PRÁTICAS E OS SABERES MÉDICOS NO BRASIL COLONIAL (1677-1808). 2012. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista.
WHO - World Health Organization (WHO). Global strategy on human resources for health: Workforce 2030. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle.
WIDMER, R. J. et al. Effect of Promotion via Social Media on Access of Articles in an Academic Medical Journal: A Randomized Controlled Trial. Academic Medicine: Journal of the Association of American Medical Colleges, v. 94, n. 10, p. 1546–1553, 1 out. 2019.