DIAGNÓSTICO E CONTROLE DE MASTITE BOVINA: uma revisão de literatura
Palavras-chave:
Glândulas mamárias, Mamite, Vacas leiteirasResumo
A mastite bovina é uma doença de grande importância para a produção leiteira. Esta enfermidade acarreta em grandes perdas econômicas para os produtores por se tratar de uma doença de caráter complexo e multifatorial que envolve diversos patógenos. Existem as mastites clínicas, subclínicas, ambientais e contagiosas, e os grupos estafilococos e estreptococos de bactérias são os comumente encontrados nestas infecções. Como métodos diagnósticos, para avaliação da presença de mastite, têm-se o teste da caneca telada, a Contagem de Células Somáticas (CCS), o California Mastitis Test (CMT) e o Wisconsin Mastitis Test (WMT) de maior precisão. A adoção de práticas de controle da mastite promove um significativo incremento à saúde do rebanho, à saúde pública e ao aumento na produtividade. Como exemplo tem-se a adoção das práticas de “linha de ordenha”, pré e pós-dipping adequados, cuidados de higiene pessoal dos ordenhadores, manter animais em pé após a ordenha, dentre outros. Diagnósticos precoces e manejos corretos dos animais podem controlar de maneira efetiva as mastites existentes e pode reduzir o aparecimento de novas infecções. É preciso que produtores e profissionais da área estejam atentos principalmente à mastite subclínica, pois é um tipo de mastite que fica praticamente invisível no rebanho, não muda as características aparentes do leite, como cor e viscosidade, mas reduz a qualidade e a produção dos animais.