NUTRIÇÃO IN OVO PARA FRANGOS DE CORTE

Autores

  • Daniella Rabelo Barbosa UNIS
  • Sávio Tadeu Almeida Júnior UNIS

Palavras-chave:

Aves, Desempenho, Eclodibilidade

Resumo

A técnica in ovo foi iniciada nos anos 90 nos Estados Unidos para a realização da vacinação automática de pintinhos de frangos de corte contra as doenças de Marek e Gumboro. Desde então, tem sido amplamente utilizada na indústria avícola. Essa técnica permite a entrega de diversas substâncias para o embrião. Dentre as principais estão os antibióticos, pré e pró-bióticos, simbióticos, hormônios e nutrientes como as vitaminas, minerais, carboidratos e aminoácidos. A entrega de nutrientes in ovo pode auxiliar tanto no desenvolvimento embrionário e momento de eclosão, como também influenciar o desenvolvimento pós-eclosão das aves, visto que uma das limitações para esses eventos é o próprio conteúdo nutricional do ovo. Assim, a nutrição in ovo se apresenta como uma tecnologia promissora para obtenção de melhores resultados na eclodibilidade, status imunológico, desempenho zootécnico, desenvolvimento ósseo, além de promoção de efeitos positivos na morfologia intestinal e na antioxidação. Contudo, há variações na execução do procedimento, como volume e dosagens aplicados, tipo de nutriente usado, tipo de diluente de solução utilizado, local de inoculação, idade do embrião no momento da inoculação, entre outros fatores. Em vista disso, a presente revisão de literatura teve por objetivo fornecer informações referentes à nutrição in ovo para frangos de corte, enfatizando sua metodologia, benefícios e aplicabilidade a nível industrial. Ainda, visou-se promover uma melhor compreensão sobre essa técnica para que mais estudos possam ser realizados visando o refinamento da mesma e o alcance da sua consolidação na avicultura industrial.

Publicado

2023-05-21

Como Citar

Barbosa, D. R. ., & Júnior, S. T. A. . (2023). NUTRIÇÃO IN OVO PARA FRANGOS DE CORTE. Revista Agroveterinária Do Sul De Minas - ISSN: 2674-9661, 5(1), 109–125. Obtido de https://periodicos.unis.edu.br/agrovetsulminas/article/view/784