Uberização do Trabalho

a identidade do proletário de serviços na era digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33836/interacao.v24i1.662

Palavras-chave:

Desenvolvimento Humano. Trabalho. Uberização.

Resumo

O objetivo deste estudo é investigar os aspectos sociológicos que permeiam a nova dinâmica de trabalho precarizado, instaurada por meio dos aplicativos de transporte e entrega em domicílio, além de observar as consequências, crises e bloqueios que estes novos formatos laborais trazem para a morfologia do trabalho e para a identidade dos trabalhadores. Metodologicamente, trata-se de estudo de natureza bibliográfica e documental, interdisciplinar, com base nos teóricos que estudam o trabalho na contemporaneidade. Consideramos finalmente que a uberização do trabalho, impacta objetiva e subjetivamente na identidade da classe trabalhadora, não somente pelo avanço tecnológico e pela substituição de trabalho vivo por trabalho morto, mas pela mutação da essência dos ofícios, enfraquecimento do reconhecimento social, extrema individualização e consequente fragmentação da classe trabalhadora, bem como a falta de responsabilidade trabalhista por parte das plataformas digitais.

Biografias Autor

Juliana Guratti Flausino, Unitau

Mestranda em Desenvolvimento Humano; pós graduada em Neuropsicopedagogia; MBA em Gestão Estratégica de Pessoas; Comunicação e Marketing e graduada em Comunicação Social. Docente de cursos técnicos, livres, de graduação e pós graduação, além de elaboração e aplicação de treinamentos empresariais.

Ana Paula Nogueira de Barros Rezende

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade de Taubaté(2008), especialização em Pós graduação Lato Sensu em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família pela Universidade Nove de Julho(2010) e especialização em Pós graduação em Gestão de Negócios com foco competências comportamentais pela Universidade Candido Mendes(2020).

Elisa Maria Andrade Brisola, UNITAU / Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG

Graduada em Serviço Social pela Universidade do Vale do Paraíba (1984); mestrado e doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996 e 2003 respectivamente). Atualmente é professora assistente da Universidade de Taubaté. Possui experiência na área da politica de assistência social e saúde. Na UNITAU compõe o corpo permanente do Mestrado Interdisciplinar "Desenvolvimento Humano: políticas sociais e Formação", ministrando aulas e orientando alunos. No Centro Universitário Unis -MG participa como professora do corpo permanente do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento regional.

André Luiz Silva, UNITAU

Possui Doutorado em Ciências Sociais (2011) e Mestrado em Ciências da Religião (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) (1996). Há mais de 18 anos, é professor Assistente III de Sociologia e Antropologia do Instituto Básico de Humanidades da Universidade de Taubaté (UNITAU), atuando em diversos cursos das três áreas do conhecimento. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas de Práxis Contemporâneas e docente do Programa de Pós-graduação em Educação e Desenvolvimento Humano da Universidade de Taubaté (UNITAU). É professor de Diversidade Humana da Faculdade São Lucas de Caçapava (FSL), atuando nos cursos de Administração, Farmácia e Enfermagem. É pesquisador colaborador do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas da PUC-SP e do Laboratório de Políticas Culturais e Ambientais do Brasil, LAPCAB da UNISINOS, Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Antropologia Urbana e Sociologia da Cultura. Pesquisa os seguintes temas: conflito simbólico e desenvolvimento, religiosidade, identidade e diversidade cultural, cultura popular, mediação cultural, direitos humanos e políticas públicas sociais e culturais.

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Publicado

2022-05-23

Como Citar

Flausino, J. G. ., Rezende, A. P. N. de B. ., Brisola, E. M. A., & Silva, A. L. . (2022). Uberização do Trabalho: a identidade do proletário de serviços na era digital. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 24(1), 34–46. https://doi.org/10.33836/interacao.v24i1.662