A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA

implicações para o processo ensino-aprendizagem

Autores

  • Maria Inês Garcia Wada UNITAU
  • Marilza Terezinha Soares de Souza UNITAU

DOI:

https://doi.org/10.33836/interacao.v22i1.323

Palavras-chave:

Desenvolvimento Humano, Relação família-escola, Aprendizagem

Resumo

No desenvolvimento humano, uma das facetas é a da aprendizagem, que acontece na interação das características biopsicossociais da criança com pessoas, objetos e símbolos em interrelação com o contexto em um cronossistema. Sendo a família e a escola os principais agentes socializadores no início da vida social da criança, é imprescindível que a parceria exista e favoreça o desenvolvimento da criança/adolescente. Neste artigo, objetivou-se apresentar os aspectos facilitadores e dificultadores da relação família-escola a partir dos resultados de uma pesquisa mais ampla realizada com famílias. O método utilizado foi o de abordagem qualitativa, tendo como instrumento uma entrevista semiestruturada, além de um questionário com dados sociodemográficos. Para a análise, foram utilizadas ferramentas da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), tais como: codificação aberta, axial e seletiva, por meio de questionamentos e comparações registrados em memorandos. Os resultados demonstraram que a relação família-escola pode ser estabelecida de uma forma facilitadora ou dificultadora e está permeada pelas experiências anteriores dos familiares. Fatores como estrutura física e recursos humanos podem ser percebidos pela família, tanto como facilitador como dificultador, sendo imprescindível a atuação da direção escolar no fomento do vínculo entre a escola, a criança/ adolescente e a família, tendo como apoio a formação continuada dos professores. Sugere-se o desenvolvimento de uma pesquisa futura que possa incluir a ótica da escola sobre essa relação.

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Publicado

2020-05-15

Como Citar

Garcia Wada, M. I., & Souza, M. T. S. de . (2020). A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA: implicações para o processo ensino-aprendizagem. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 22(1), 72–86. https://doi.org/10.33836/interacao.v22i1.323