AVANÇOS DOS ESTUDOS DA CAPACIDADE RESISTENTE À FORÇA CORTANTE EM LAJES ALVEOLARES PROTENDIDAS

  • Andrey Monteiro Maciel
  • Roberto Chust Carvalho
  • Marcelo de Araújo Ferreira
  • Bruna Catoia Periotto
  • Antônio de Faria
Palavras-chave: Cisalhamento em lajes alveolares, Tração diagonal, Flexo-cortante

Resumo

Este trabalho trata da investigação do comportamento das lajes alveolares no cisalhamento à
luz das normas brasileira NBR6118:2014 e NBR14861:2011, aplicando o modelo normativo para
análise de lajes de espessura nominal 265/260mm ora com alvéolos circulares e ora com alvéolos
oblongos, de modo a avaliar a adequação deste aos resultados obtidos experimentalmente. Tal
abordagem se faz necessária considerando resultados de ensaios recentes realizados no NETPRÉ-
UFSCar, em que, para lajes com espessura da ordem de 260mm com elevado nível de protensão,
os valores obtidos foram inferiores àqueles calculados pelo modelo normativo. Desta forma, a
finalidade principal desta pesquisa é apresentar uma análise comparativa para lajes de espessura
nominal 260/265mm com elevado nível de protensão, avaliando a adequabilidade do modelo com
os resultados experimentais, considerando também o efeito de possíveis distorções geométricas
inerentes do processo produtivo. Com efeito, foram estudados dois protótipos sendo o primeiro
com espessura nominal de 265mm (alvéolos circulares), e o segundo protótipo com espessura
nominal de 260mm (alvéolos oblongos). Após o término dos ensaios e de posse dos valores
obtidos analiticamente, ficou evidente que para esta tipologia de laje, o modelo normativo utilizado não teve bom desempenho, especialmente quanto ao elemento com alvéolos oblongos,
onde a relação entre a cortante experimental e a calculada chegou a 0,92.

Publicado
2019-02-27
Como Citar
Maciel, A. M., Carvalho, R. C., Ferreira, M. de A., Periotto, B. C., & de Faria, A. (2019). AVANÇOS DOS ESTUDOS DA CAPACIDADE RESISTENTE À FORÇA CORTANTE EM LAJES ALVEOLARES PROTENDIDAS. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 18(3), 18 - 37. https://doi.org/10.33836/interacao.v18i3.100