UMA CULTURA DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA GLOBAL E MULTINÍVEL

  • Glaucio da Rocha Silveira
  • Argentino José Braga Bueno
Palavras-chave: Segurança e Defesa Cibernética, Espaço Cibernético, Cultura de Segurança, Gestão da Segurança da Informação

Resumo

Este artigo pretende argumentar sobre uma cultura de segurança cibernética global e multinível. Para atingir esse objetivo, o estudo irádefinir segurança cibernética em relação a um conceito mais amplo de segurança. Nesse sentido, é necessário analisar a evolução do conceito,principalmente a partir da Guerra Fria, e sua relação com a definição de segurança nos dias de hoje. Em seguida, com igual necessidade, o presente trabalho irá definir e identificar o objeto referente à segurança, a importância das ameaças cibernéticas e a necessidade de uma gestão de múltiplos níveis no que tange à segurança e às ameaças cibernéticas. Essa administração somente é possível e eficaz através do desenvolvimento de uma cultura de segurança composta de múltiplos níveis de segurança. O presente estudo ainda aborda a ideia de um quadro global de cooperação em múltiplos níveis, baseado em uma estratégia que visa o desenvolvimento de uma cultura de segurança cibernética global. Essa cultura deve ser implementada gradualmente, baseada na cooperação horizontal e vertical, começando com questões de segurança de baixa sensibilidade política. À luz da revisão bibliográfica, observa–se que o Brasil já está no caminho da implementação de uma cultura multinível, através da realização de acordos de cooperação com países amigos, apesar de se tratar de um tema bastante recente na área. Cabe salientar ainda que, apesar do esforço realizado pela APF, um estudo apresentado pelo Tribunal de Contas da União –TCU, através do acórdão 3.117/2014, demonstra a baixa adesão dos órgãos públicos no intuito de implementar a cultura de segurança.

Publicado
2019-03-03
Como Citar
Silveira, G. da R., & Bueno, A. J. B. (2019). UMA CULTURA DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA GLOBAL E MULTINÍVEL. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 19(1), 115 - 122. https://doi.org/10.33836/interacao.v19i1.121