INSTITUTIONALIZATION OF CHILDREN AND ADOLESCENTS AND THE LATE ADOPTION IN UNION OF VITÓRIA-PR

Keywords: Child and teenager, Late adoption, Protection net

Abstract

The aim of this study was to analyze the late adoption and services provided by the social protection network of children and adolescents institutionalized in União da Vitória-PR, after Law No. 8,069/1990. A bibliographic and field research was carried out on the composition of the social assistance network that acts both in protection and in late adoption. Interviews were applied to six network agents, being: 02 at the Reference Center for Social Assistance (CRAS); 02 at the Specialized Reference Center for Social Assistance (CREAS); 01 in the Court of Childhood and Youth and 01 in the Guardianship Council. Data collection occurred in institutions in 2018. It was noticed that the integral social protection of children and adolescents, which modified institutionalization in that municipality, was articulated regarding late adoption, but faced challenges. Actors involved did not understand the complexity of this process and prevented the operationality of the procedures for adoption. Late adoption is a challenge in guaranteeing the right to family life. A child or adolescent who has been neglected and institutionalized in many cases remains the option of adoption, which also becomes a new challenge: to be accepted especially if he is more than two years of age. It was concluded that this is an issue to be emphasized both in the bias of institutional attributions and of professionals working in the area, at the risk of consolidating myths and contradictions that culturally persist and greatly affect changes in the bases and procedures of late adoption in Brazil.

Author Biographies

Maria Luiza Milani, Universidade do Contestado (UnC)

Graduada em Serviço Social (Faculdade Espírita); Mestre em Educação (UFSM); Doutora em Serviço Social, Movimentos Sociais e Políticas Sociais (PUC/SP). Docente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado. E-mail: marialuiza@unc.br

Karine Santos, IMAS

Graduada em Serviço Social (UNIGUAÇU). Atua da pós-graduação no IMAS.  E-mail: kahrine-s@hotmail.com

Jairo Marchesan, Universidade do Contestado (UnC)

Graduado em Estudos Sociais/Geografia (UNOESC); Mestre em Educação nas Ciências – Geografia (UNIJUÍ); Doutor em Geografia (UFSC). Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado.

Sandro Luiz Bazzanella, Universidade do Contestado (UnC)

Graduado em Filosofia (FFCLDB/RS); Mestre em Educação e Cultura (UDESC); Doutor em Ciências Humanas (UFSC). Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado.

References

ANDREI, Elena. Adoção: mitos e preconceitos. In: FREIRE, Fernando (Org). Abandono e Adoção: contribuições para uma cultura da adoção. Curitiba: Terra dos Homens, 2001. p. 41-50.

AVANSINI, Carolina. Morosidade reduz chances de adoção. Folha de Londrina. Londrina, mar. 2017.

BIROLI, Flávia. Família: Novos Conceitos. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2014.

BRASIL, Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90, de 13 de julho de 1990. Brasília: Senado Federal, 1990.

BRASIL. Orientações Técnicas: serviços de acolhimento para crianças e adolescentes. Brasília, Ministério do Desenvolvimento social, 2009.

BRASIL. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais: texto da Resolução 109 de 11 de novembro de 2009. Brasília- DF: Impressão Nacional, 2009.

CAMARGO, Mário Lázaro. Adoção tardia: Mitos, medos e expectativas. São Paulo: Edusc, 2006.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Passo a Passo da Adoção.

DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 10 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

EISENSTEIN, Evelyn. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Rev. Adolescência e Saúde. Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, 2005.

FREIRE, Débora Rodriguez; MARQUES, Valquiria; SILVA, Yuri Emmanuelle. Adoção Tardia e o Trabalho do Assistente Social. lll Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais. Belo Horizonte, 07-09 jun. 2013.

NOGUEIRA NETO, Wanderlino. Por um Sistema de Promoção e Proteção do Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, v.26, n.83, p.06-25, 2005.

SILVA, Maria Liduina de Oliveira e. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Menores: descontinuidades e continuidades. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, v.26, n.83, p.30-48, 2005.

SIMON, Claudio Hutz. Violência e risco na infância e adolescência: Pesquisa e intervenção. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005.

VARGAS, Marlizete Maldonado. Adoção Tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

VERONESE, Josiane Rose Petry; OLIVEIRA, Luciene Cássia. Adoção e Relações Familiares. Florianópolis: Katálysis, v.0, n.02, p.50-56, 1998.

WASKIEWIC, Maikon. Mapa de localização do município de União da Vitória (PR). Canoinhas, 2020.

Published
2020-10-28
How to Cite
Milani, M. L., Santos, K., Marchesan, J., & Bazzanella, S. L. (2020). INSTITUTIONALIZATION OF CHILDREN AND ADOLESCENTS AND THE LATE ADOPTION IN UNION OF VITÓRIA-PR. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 22(2), 64 - 78. https://doi.org/10.33836/interacao.v22i2.366