A FORMAÇÃO PRÁTICA E CONTINUADA SOB A ÓTICA DO BANCÁRIO

Claudia Aparecida de Araujo Pereira; Alessandro Messias Moreira; Celso Augusto dos Santos Gomes

doi:10.33836/interacao.v26i1.832

Claudia Aparecida de Araujo Pereira Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG
Alessandro Messias Moreira Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG https://orcid.org/0000-0001-8120-6219
Celso Augusto dos Santos Gomes Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG https://orcid.org/0000-0003-4462-3296

DOI: https://doi.org/10.33836/interacao.v26i1.832

Resumen

Este artigo aborda a formação prática e continuada sob a ótica do bancário. A abordagem se justifica pela exigência da aquisição de novos conhecimentos por tais profissionais. O objetivo é examinar a perspectiva dos bancários em relação à sua formação inicial e continuada, com o intuito de ressaltar suas percepções sobre os processos formativos. Participaram deste estudo 44 sujeitos de uma população de 53, que responderam a um questionário semiestruturado. O software Sphinx® foi utilizado para processar os dados durante a análise de conteúdo, levando em conta o referencial teórico e o contexto da pesquisa. No que diz respeito ao Google Sheets®, possibilitou a limpeza, organização e análise estatística dos dados, bem como a visualização por meio de gráficos, com atenção à segurança das informações. Os resultados obtidos demonstraram, que os sujeitos possuem diferentes graduações e as avaliam como importantes no exercício da profissão e na progressão da carreira, quanto a pós-graduação foi constatado que muitos não cursaram evidenciando o desinteresse e a baixa importância, por sua vez, em relação aos cursos livres ofertados pela instituição bancária, consideraram como relevantes, contudo, eles são vistos como algo que tendem a não atender as necessidades quanto ao exercício da profissão e a progressão na carreira.

Biografía del autor/a

Alessandro Messias Moreira, Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG

Graduado em Psicologia pela Universidade de Alfenas – UNIFENAS (1996), Mestre em Desenvolvimento Humano: Formação Políticas e Práticas Sociais pela Universidade de Taubaté – UNITAU (2012), Doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP (2016). Professor e Coordenador de Cursos de Pós- Graduação do UNIS MG, Coordenador da Comissão Própria de Avaliação – CPA, Membro do Comitê de Ética em Pesquisa e representante nato representando a CPA no Conselho Universitário do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS MG. Avaliador de Cursos pelo MEC/INEP. Como Professor atua principalmente com os seguintes temas: Gestão de Pessoas, Gestão de Conflitos e Negociação, Empreendedorismo, Comunicação Organizacional, Simulação Gerencial, Desenvolvimento Gerencial, Didática e Metodologia no Ensino, Pensamento Científico e Metologia da Pesquisa, Psicologia do Comportamento Organizacional e Psicologia da Educação.

Celso Augusto dos Santos Gomes, Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG

Concluiu doutorado em Educação pela UNIMEP com bolsa da FAPEMIG pesquisando a constituição de saberes e fazeres de professores de música que atuam no ensino superior (licenciatura) na modalidade EaD. Tem mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP sob a área de concentração: "Processos Cognitivos e Ambientes Digitais". Neste mestrado focou a linha de pesquisa "Aprendizagem e Semiótica Cognitiva" e com bolsa CAPES/PROSUP pesquisou por recursos tecnológicos ubíquos e pervasivos em processos cooperativos de ensino e aprendizagem. É também pós-graduado em Docência em Educação a Distância no Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS-MG), em Psicopedagogia Institucional (UCB), em Designer Instrucional para a EaD virtual pela Universidade Federal de Itajubá e em Tecnologia e EaD (UNIS-MG). Tem Licenciatura em Música e Bacharelado em Música, este último pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas Alcântara Machado (2003). Atualmente coordenador do curso de graduação em música do Unis e professor nas pós-graduações dessa mesma instituição. Tem experiência na área de educação musical, formação docente, educação superior com ênfase em educação a distancia e tecnológica.

Citas

ACCORSI, A. Automatização: Bancos e Bancários. 1990. Dissertação (Mestrado em Economia, Administração, Contabilidade e Atuária) – Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária, São Paulo.

ALVES, A. P.C.; BRANCHER, V. R. Um olhar sobre a docência do professor não licenciado na educação profissional e tecnológica: Uma Pesquisa Bibliográfica. Revista Contexto e Educação. nº 112 set./dez. 2020. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/10322 Acesso em 12 dez. 2023.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BIANCHETTI, L. As Novas Tecnologias e o Devassamento do Espaço-tempo do Saber Tácito dos Trabalhadores. In: Aued, B.W. (Org.). Educação para o (des)emprego: ou quando estar liberto da necessidade do emprego é um tormento. Petrópolis: Vozes, 1999.

BESSI, V. G.; SCHREIBER, D.; PUFFAL, D. P.; TONDOLO, V. A. G. As Tecnologias de Informação e Comunicação e sua Influência na Vivência Espaço-Temporal de Trabalhadores Bancários. Cadernos EBAPE.BR, 13(4), 776 a 794, 2015.

BOTERF, G. LE. Desenvolvendo a competência dos profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2003

Chamon, E.M.Q.O. Um modelo de formação e sua aplicação em educação continuada. Educação em Revista, p. 89-109, 2006.

CIAMPA, A.C. A estória de Severino e a história de Severina: Um ensaio em Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1987.

COSTA, C., PESSOTTO, A., LAIMER, C., SANTOS, A., & LAIMER, V. Percepção dos gerentes de instituição financeira brasileira sobre a importância e o domínio das competências gerenciais. Revista de Carreira e Pessoas, 2020. https://doi.org/10.20503/recape.v10i2.44406

DAVID, D.E.H. Intraempreendedorismo social: perspectivas para o desenvolvimento social nas organizações. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de Florianópolis, Florianópolis.

DELORS, J. (Org.). Educação: Um tesouro a descobrir. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.

ENGELKE, P. AI, Society, and Governance: An Introduction. JSTOR Security Studies Collection, 2020. https://www.atlanticcouncil.org/in-depth-research-reports/ai-society-and-governance-an-introduction/. Acesso em 16 mai. 2024.

FEBRABAN. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023 - Volume 1. Disponível em: https://cmsarquivos.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Pesquisa%20Febraban%20de%20Tecnologia%20Banc%C3%A1ria%202023%20-%20Volume%201.pdf.Acesso em:19 mar. 2023.

FRANCO, E.S.M. O "novo" mundo do trabalho e a gestão por competências. Revista Aspectos recentes da Economia e da Política Brasileiras, out. 2006.

GATTI, B.A. et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília: Unesco, 2019.

IORI, C.F.; BATISTA, A.O. O sentido oculto do valor do trabalho e sua implicação no setor bancário: um estudo de caso para Maringá-PR e Região Metropolitana. Maringá: Revista Ciências do Trabalho Nº6, 2016.

JINKINGS, N.M.T. O mistério de fazer dinheiro: Automatização e subjetividade no trabalho bancário. São Paulo: Boitempo, 1995.

LUCAS, L. DE C.; CORREIA, P.M.A.R. Valorizar o capital humano ou o capital intelectual? Revista da FAE, v. 25, n. 1, 2022. Disponível em: https://revistafae.fae.emnuvens.com.br/revistafae/article/view/720. Acesso em: 24 mar. 2024.

MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

NUNES, A. L. P. F. A aprendizagem da docência no ensino superior: de bacharel a professor. 2013. 123 f. Dissertação - (Programa de Mestrado em Educação) - Universidade de Uberaba, Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão. Uberaba, 2013. Disponível em: https://repositorio.uniube.br/handle/123456789/2202 Acesso em 19 de mar. 2024.

OLIVEIRA, R.M.D.; DA MOTA, J.G. A tecnologia e sua influência no mercado de trabalho. Revista Thought, vol.2, n.1, 2022. Disponível em: <15-ARTIGO-15.pdf (universityecumenical.com)>. Acesso em: 20 mar. 2024.

REZENDE, L. P. F.; SILVA, F. F.; CROCCO, M. Tecnologia de comunicação e informação no setor bancário brasileiro: a funcionalidade importa? Cadernos EBAPE. BR, v. 19, p. 962-978, 2021.

RIBEIRO, A. L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva,2005.

SARDO, F.; SERRASQUEIRO, Z. Intellectual capital, growth opportunities, and financial performance in European firms. Journal of Intellectual Capital, 19(4), p. 747-767, 2018.

SOUSA, S.; FERREIRA, A. Capital intelectual: revisão de literatura. Gestão e Desenvolvimento, n. 29, p. 245-259, 18 maio 2021.

SOUZA, N. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In: Anais da Semana de Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 22, p. 5-12, 2001.

VAZQUEZ, A.D. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

VIEIRA, L. L. Transição de carreira sob a perspectiva das mediações organizacionais: Um estudo com profissionais do setor bancário. 2021.Dissertação de Mestrado - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas. Rio de Janeiro, RJ 2021.