Childhood and childhood educacional

Representations of families

  • Simone de Oliveira Andrade Silva Prefeitura do Município de São Paulo
  • José Gilberto de Andrade Silva Secretaria de Educação do estado de São Paulo
Keywords: Child Education, Childhood, Child development, Social Reprsentation

Abstract

This study aimed to understand the social representations of families of children enrolled in early childhood education and childhood education. For this, a kindergarten school of the municipal education network of São Paulo was selected. 336 participants participated in the study. The estructured questionnaire was used as a data collection technique. The theoretical basis for data analysis was Theory of Social Representations. The collected material was processed in IRaMuTeQ software. The results indicated that childhood representation is characterized as a period of life of jokes and discoveries, highlighting the modern social conception for the theme. Child education is still perceived as preparatory to elementary education, a concept widely disseminated in the 1970s and 1980s by the science and educational policies of the time, through the theory of compensatory education, prioritizing solely the cognitive development of children. Although current educational policies and scientific research emphasize the importance of working on the integral development of the child and the need to explore different forms of teaching and highlight the specifics of this age group, this conception is still part of the discourses of the family members.

Author Biographies

Simone de Oliveira Andrade Silva, Prefeitura do Município de São Paulo

Doutora em Educação pela PUC/SP, PUC/SP, São Paulo, SP, Brasil, monemestre@gmail.com

José Gilberto de Andrade Silva, Secretaria de Educação do estado de São Paulo

Mestre em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, membro do Núcleo de Estudos Avançados em Representações Sociais. Professor na rede de educação pública do estado de São Paulo, São Paulo, SP. E-mail: gilbertorh2@hotmail.com.

References

ALVES-MAZZOTTI, A. J. Representações sociais: aspectos teóricos e aplicações à educação. Revista Múltiplas Leituras, v.1, n. 1, p. 18-43, jan. / jun. 2008.

ARRUDA, A. Subjetividade, mudança e representações sociais. In: FURTADO, O.; GONZÁLEZ REY, F. (Orgs.). Por uma epistemologia da subjetividade: um debate entre a teoria sócio-histórica e a teoria das representações sociais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 65-76.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil – BNCC. Brasília, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para a Educação Infantil. Brasília, 2010.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 2009a

BRASIL. Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009. Prevê a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos. Brasília, 2009b.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, 1990.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de 05 de outubro de 1988. Brasília, 1988.

CAMARGO, B. V.; JUSTO, A. M. IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 21, n. 2, p. 513-518, dez. 2013. DOI:

CASTORINA, J. A. Las representaciones sociales y los procesos de enseñanza-aprendizaje de conocimientos sociales. Psic. da Ed., São Paulo, v. 44, p. 1-13, 1º sem. de 2017.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2000.

GÉLIS, J. Individualização da criança. In: ARIÈS, P; DUBY, G. A história da vida privada. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

GILLY, M. As representações sociais no campo educativo. (Tradução de Serlei Maria Fischer Ranzi e Maclóvia Correa da Silva). Educar, Curitiba, n. 19, p. 231-252, 2002. (Texto originalmente escrito em 1989).

JESUINO. J. C. Um conceito reecontrado. In: ALMEIDA, A. M. O.; SANTOS, M. F. S.; TRINDADE, Z A. A teoria das representações sociais: 50 anos. Brasília: TechnoPolitik, 2011, p. 33-57.

JODELET, D. Représentation sociale: phénomene, concept et théorie. In MOSCOVICI, S. (dir.). Psychologie sociale. (2ª ed.). Paris: Presses Universitaires de France, 1990.

JOVCHELOVITCH, S. Representações sociais e polifasia cognitiva: notas sobre a pluralidade e sabedoria da Razão em Psicanálise, sua imagem e seu público. In: ALMEIDA, A. M. de O.; SOUZA, M. de F.; TRINDADE, Z. A. (Org.). Teoria das representações sociais - 50 anos. RJ: TechnoPolitik Editora, 2011. p. 159-176.

KRAMER, S. A Infância e sua Singularidade. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Ensino Fundamental de Nove Anos: orientação para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2006. p. 15-25.

KULMANN Jr., M.; FERNANDES, R. Sobre a história da infância. In FARIA FILHO, L. M. (Org.). A infância e sua educação. Materiais, prática e representações (Portugal e Brasil). Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

KULMANN Jr., M. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação. n. 14, mai./ago. 2000.

MARCHAND, P.; RATINAUD, P. L'analyse de similitude appliqueé aux corpus textueles: les primaires socialistes pour l'election présidentielle française. In Actes des 11eme Journées internationales d'Analyse statistique des Données Textuelles. JADT, 2012 (p. 687-699).

MONTEIRO, L. O. F. A educação infantil nas representações sociais de pais e mães de crianças pequenas. 148 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Pernambuco, 2014.

MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. (Trad. por Álvaro Cabral). RJ: Zahar, 1978.

SÃO PAULO. Cidade. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Currículo Integrador da Infância Paulistana. SP: SME/DOT, 2015.

SARMENTO, M. J. Gerações e alteridade: Interrogações a partir da Sociologia da Infância. Educação Soc. Campinas, v. 26, n. 9, p. 361-378, 2005.

SARMENTO, M. J. As Culturas da Infância nas Encruzilhadas da Segunda Modernidade. In: M. J. SARMENTO; A. B. C. (Orgs.). Crianças e Miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto: Edições ASA, 2004. p. 9-34.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.

SILVA, A. C. G.; LIMA, L. L. O.; CARVALHO, D. A. de J. A concepção de Criança e Infância a partir do século XX: a sedução neoliberal. XIII Educere. Formação de professores: contextos, sentidos e práticas. Anais... Curitiba, 2017.

SILVA, E. Teria das Representações Sociais: contribuições para o estudo sobre a infância contemporânea. XI Educere. Formação de professores: complexidade e trabalho docente. Anais... Curitiba, 2015.

SILVA, S. de O. A. A educação infantil no Brasil: desenvolvimento e desafios ao longo da história. Cadernos Cenpec, v. 4, p. 16-35, 2014.

SOUSA, F. O que é “ser adulto”? – práticas e representações sociais. Porto: Memória Imaterial, 2010.

WILBERT, D. D. Representações Sociais da Infância e Estilos de Práticas Educativas de Mães e Professoras de Crianças de 0 a 6 anos de idade. Tese (Doutorado em Psicologia). Programa de Pós Graduação em Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009.

XAVIER FILHA, C. A Criança, a Família e a Instituição de Educação Infantil. Cuiabá: EdUFMT, 2007.

Published
2020-10-28
How to Cite
Silva, S. de O. A., & Silva, J. G. de A. (2020). Childhood and childhood educacional. Interação - Revista De Ensino, Pesquisa E Extensão, 22(2), 113 - 127. https://doi.org/10.33836/interacao.v22i2.339