OS ENTRELAÇAMENTOS ENTRE SENTIDO DE VIDA E FELICIDADE

Arthur de Sordi Vigorito; Ernani de Souza Guimarães Júnior

doi:10.36674/mythos.v21i2.923

Autores

Arthur de Sordi Vigorito Centro Universitário do Sul de Minas - UNISMG
Ernani de Souza Guimarães Júnior Universidade Federal de Lavras - UFLA

DOI:

https://doi.org/10.36674/mythos.v21i2.923

Palavras-chave:

Propósito, Satisfação, Frankl

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo a investigação das correlações entre dois construtos psicológicos: felicidade e sentido de vida (presença e busca). As análises foram feitas associando os dois construtos e suas implicações com dados demográficos. Trata-se de uma pesquisa básica, de caráter qualiquantitativo, transversal e de objetivo exploratório. Contou-se com a participação de 269 estudantes universitários de uma IES do Sul de Minas e a amostragem foi não probabilística e por conveniência. Para a coleta dos dados foram aplicados dois instrumentos psicométricos validados: Questionário de Sentido de Vida (QSV) e Escala de Felicidade Subjetiva (EFS), além de um questionário para a coleta de dados demográficos. Os dados quantitativos foram analisados por técnicas estatísticas descritivas e multivariadas, utilizando o software livre PSPP, já os dados qualitativos foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. As análises apontam que pessoas que se consideram felizes possuem maiores chances de terem a percepção de uma vida significativa; e que pessoas com uma vida significativa tem maiores chances de se considerarem felizes.

Biografia do Autor

Arthur de Sordi Vigorito, Centro Universitário do Sul de Minas - UNISMG

Graduando em psicologia, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG, Varginha, MG, Brasil e bolsista pela FAPEMIG.

Ernani de Souza Guimarães Júnior, Universidade Federal de Lavras - UFLA

Doutorando DAE, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil

Referências

Adams, D. O. (2009). Guia do Mochileiro das Galáxias. Arqueiro.
Angerami, V. A. (2018). Psicoterapia Existencial: noções básicas (15. Ed.). Editora Artesã.
Damásio, B. F. (2013). Sentido de Vida e Bem-Estar Subjetivo: Interações com Esperança, Otimismo, Autoeficácia e Autoestima em Diferentes Etapas do Ciclo Vital. [Tese de Doutoramento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul]. Lume Repositório Digital da UFRGS. http://hdl.handle.net/10183/80120
Erikson, E. H. (1977). Childhood and Society. Paladin Books.
Frankl, V. E. (1990). A questão do Sentido em Psicoterapia. Papirus.
Jung, C. G. (2013) A Prática da Psicoterapia: contribuições ao problema da psicoterapia e à psicologia da transferência. OC, vol. XVI/1. Vozes.
King, L. A., Hicks, J.A., Krull, J. L., & Del Gaiso, A. K. (2006). Positive affect and the experience of meaning in life. Journal of Personality and Social Psychology, 90(1), 179–196. https://doi.org/10.1037/0022-3514.90.1.179
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2018). A evolução da população ocupada com nível superior no mercado de trabalho. Nota técnica, n. 41, 4º Trimestre de 2018. (Carta de Conjuntura). https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/181211_cc41_nota_tecnica_mercado_de_trabalho.pdf
Maddi, S. R. (1967). The existential neurosis. Journal of Abnormal Psychology, 72(4), 311–325. https://doi.org/10.1037/h0020103
Miguez, E. M. (2015). Educação em Viktor Frankl: entre o vazio existencial e o sentido da vida. [Tese de Doutoramento, Universidade de São Paulo, São Paulo].Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2015.tde-14122015-164230
Pierucci, A. F. (2003). O Desencantamento do Mundo (3. Ed.). Editora 34.
Reker, G. T., & Wong, P. T. P. (1988). Aging as an individual process: Toward a theory of personal meaning. In J. E. Birren & V. L. Bengtson (Eds.), Emergent theories of aging (pp. 214–246). Springer Publishing Company. https://www.researchgate.net/publication/266261451_Aging_as_an_individual_process_Toward_a_theory_of_personal_meaning
Rogers, C. R. (1983) Um jeito de ser. EPU: Editora Pedagógica e Universitária LTDA.
Sartre, J. P. (1970). O Existencialismo é um humanismo. Fonte: L‘Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris. Tradutora Rita Correia Guedes. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/sugestao_leitura/filosofia/texto_pdf/existencialismo.pdf
SEMESP – Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação. (2021). Taxa de Evasão - Brasil. https://www.semesp.org.br/mapa/edicao-11/brasil/evasao
Sousa, V. C. (2011). A religião do encontro: a ética de Martin Buber. Revista Theos: Revista de Reflexão Teológica da Faculdade Teológica Batista de Campinas, v. 6, n. 2, p. 1-17, 1 dez. 2011. https://www.academia.edu/33438012/A_religi%C3%A3o_do_encontro_a_%C3%A9tica_de_Martin_Buber
Yalom, I. D. (1980). Existential Psychotherapy (1.ed.). Hachette Book Group.